segunda-feira, 29 de novembro de 2010


Nesta fase de selecção é muito difícil resistir ao "já agora".
Estou literalmente a passar por isso.
Apetecia-me comprar o conjunto das borrachas sem perder tempo. Comprar os frisos sem estar a ter trabalho na recuperação dos mesmos, etc...
Porem umas dicas, posso ir dando para resistir aos impulsos mais fortes porem nem sempre mais sensatos da gestão económica de um restauro.
As borrachas desde que não apresentem gretas nem fissuras são perfeitamente restauráveis com um pouco de parafina ou vaselina liquida.
Os frisos de alumínio e manetes são facilmente limpos com produtos disponíveis no mercado para polir alumínio e mesmo a simples palha de aço tipo esfregão da loiça é muito eficaz na remoção de manchas.
Especial cuidado com os frisos que devem estar bem assentes numa superfície plana para se proceder á sua limpeza e polimento. No meu caso estraguei um a tentar limpar o excesso de produto com um pano macio.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


Chegou a fase do puzzle...

Já cá tenho o carro vindo da oficina de pintura e tal como eu pedi com tudo para montar.

Nesta fase vou ter de resistir ao já agora.

Vou ter de fazer uma escolha criteriosa de todo o material que vale a pena recuperar para montar no sitio e o que vou ter de comprar novo.

Mas já dá para ver o resultado da pintura.

sábado, 20 de novembro de 2010

A pintura


Deixei a escolha da pintura ao cargo da minha esposa.

O formato vai ser semelhante ao modelo Charleston.

Esta parte teve de ficar fora de casa para minha grande tristeza...

Mas tenho fé que um dia ainda vou aprender a tirar mossas como um profissional.

domingo, 14 de novembro de 2010

Alternador e motor de arranque.







Estava aqui a dar uma volta ao blogue e verifiquei que deixei de fora dois pormenores importantes no meu restauro.
O motor de arranque e o Alternador.
São duas peças essenciais ao funcionamento normal do carro e não devem ser descuradas.
O tratamento a ambas é muito simples embora muitas vezes nas oficinas façam grandes filmes á volta das suas reparações.
Primeiro o Alternador.
Tem por objectivo fornecer energia de carga á bateria e a sua constituição é muito simples.
Tem um Rotor e um estator ambos bobinados com fio de cobre. O rotor roda dentro do estator e na sua deslocação produz energia eléctrica que é debitada na bateria.
No extremo do veio do rotor encontra-se o colector onde ficam fixadas as escovas de carvão que fazem o trabalho de receber a corrente.
O trabalho de recuperação do alternador é apenas verificar o estado da bobinagem verificar a integridade das bobines é muito fácil. Todos os pontos de contacto têm de dar contacto uns com os outros e nunca com o núcleo de ferro. Isto é facilmente verificado com um Ohmímetro daqueles dos chineses (2€).
Substituir os rolamentos se necessário. ( Os rolamentos devem ser silenciosos, o roído das esferas traduz habitualmente rolamento gripado ou a gripar) e substituir as escovas. Pode ser aplicado sempre um verniz isolante sobre as bobinagens (vende-se nas drogarias).
Se não tem muita experiência nestas coisas sugiro que vá fotografando pois na montagem podem surgir duvidas.
No caso do dois cavalos o regulador de corrente está á parte do alternador e tambem deve de ser verificado. O regulador impede o aumento de corrente acima dos 12 voltes e transforma a corrente alterna em continua para poder carregar a bateria.
O motor de arranque tem como diferença a existência de uma bobine de ataque que faz o motor de arranque engrenar no volante do motor.
A recuperação é muito semelhante mas neste caso é quase sempre manda tório substituir as escovas do motor de arranque.
O teste do motor de arranque deve ser feito com cuidado e por quem sabe, pois implica liga-lo a uma bateria para verificar se realmente funciona.
Pode usar o ohmimetro da mesma maneira que para o alternador mas só terá a certeza de estar ok quando o experimentar.

sábado, 13 de novembro de 2010

Na oficina...




Depois de muito procurar lá encontrei uma oficina que aceitou fazer o trabalho.
Sendo um negocio, o trabalho de oficina tem de dar lucro e a primeira pergunta foi:
-Tem Podres?
Levei lá o carro no estado que já viram anteriormente e deixei avaliar a coisa.
Feito o negocio cheguei a acordo e lá defini as linhas da pintura que queria e como queria o trabalho entregue.
O prazo acordado foi á volta de duas semanas. Claro que eu sabia que isso não ia ser possível pois todas as oficinas de pintura dão prioridade a carros utilizados no dia a dia, e a cliente mais regulares.
Mas para minha grande surpresa ao fim de uma semana já tinha sido desmontado e as mossas assinaladas.
Claro que depois entrou em processo de letargia... onde se mantem.
Hoje foi-me solicitado uma foto de como quero o carro e estou esperançado que para a semana vai levar tinta.